" Eu vi um poço fundo e escuro; em sua borda havia um balde amarrado em uma corda. Eu vi o balde sendo baixado para dentro do poço e, quando ele foi novamente puxado para cima e para fora da escuridão, ele estava transbordante de água clara e pura. Eu ouvi as palavras: Bem dentro de cada alma existe a pureza do Espírito. Procure sem pressa até encontrá-la e, então traga-a à tona." Eileen Caddy
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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Paradoxo do nosso tempo



O paradoxo do nosso tempo na história é que temos construindo cada vez mais alto, mas menor padrão moral, auto-estradas mais largas, mas pontos de vista mais estreitos. Gastamos mais, mas temos menos, compramos mais, mas desfrutamos menos. Temos casas maiores e famílias menores, mais conveniências, mas menos tempo. Nós temos mais diplomas, mas menos senso, mais conhecimento, mas menos juízo, mais especialistas, ainda mais problemas, mais medicina, mas menos saúde.
Nunca estivemos vivendo uma época em que a preocupação com a estética sobrepôs-se de tamanha forma a preocupação com a ética como nos dias de hoje. Revestimos nossas bocas com dentes de porcelanas, mas temos a alma cariada. Nos vestimos de "marcas famosas" para esconder dos outros nossas "marcas desconhecidas" originarias de nossa educação medíocre, disfuncional e estúpida. Fazemos lipoaspirações das gorduras do corpo, mas mantemos nossas mentes com a gordura do embotamento dos condicionamentos e preconceitos disfuncionais oriundos da tradição familiar e social. Investimos nosso tempo e dinheiro em benfeitorias estéticas, mas não nos damos o tempo e a seriedade necessária para a formação de uma consciência apurada e assim nos mantemos num estado de mediocridade, insensibilidade e pobreza de espírito. Lustramos a porcelana, mas não trocamos a água estagnada do vazo.



Nelson Jonas

O que é ansiedade e como ela acontece?

O que é a ansiedade? Como ela nasce? A ansiedade é um estado psíquico agitado provocado pela sensação de perda de "valores" que causam tensões no corpo e podem levar ao estresse e, até mesmo, à exaustão. Fomos, ao longo de milênios, programados a projetar pensamentos, criando, assim; os ideais. Com base neles associamos fictícios valores ao que precisamos, ou melhor, ao que achamos que precisamos. Não estou falando das reais necessidades do corpo. Esses valores, a que me refiro, são valores sociais e não valores vitais, reais. Esses valores passaram a ter fortes significados em nossas vidas, porque psicologicamente nos vinculamos a eles, mas eles são fictícios, artificais. São invenções de uma sociedade que está estruturada no que é falso, no que é ilusório.



Nessas condições, quando traçamos metas a serem alcançadas, - as quais podem variar, no sentido temporal, de curtíssimo a longuíssimo prazo -, deixamos de lado o que é o mais importante em nossas vidas: o Presente. Não falo do que pensamos sobre o Presente, que é o presente-pensamento ou o presente pensado, que dá no mesmo. Pois, o verdadeiro Presente escapa ao pensamento, pois ele é atemporal e adimensional. Não podemos pensar sobre ele, mas nele - estando presente - podemos pensar com lucidez. Melhor explicando: quando se está vivendo no Verdadeiro Presente, pode-se fazer uso do pensamento, quando isso realmente se fizer necessário. A grande diferença aqui, é que o pensamento está sendo usado pela Consciência e não, o pensamento fazendo (criando) a consciência como normalmente acontece. A consciência gerada pelo pensamento é fragmentária e fragmentadora, pois, é a consciência relativa; que é a consciência nascida das relações espaços-temporais de fragmentos de memórias, de partes soltas (cinzas), e não a Consciência Verdadeiramente holística, global e completa.



Por trás da ansiedade, encontra-se sempre a identificação com falsos valores e o medo de perdê-los. Este último é um sentimento negativo que está fixado na raiz mestra do psiquismo humano. Pois quando fazemos projeções futuras, com nosssos pensamentos, "acendemos", geramos o medo que está sempre a nos dizer: 1) Cuidado! Não se esqueça dos seus compromissos firmados consigo mesmo; 2) O que você está fazendo agora, no presente, é bobagem se ele lhe afasta dos seus objetivos; 3) Seus objetivos são as coisas mais importantes de sua vida, etc.



A primeira pede para que não nos esqueçamos dos nossos compromissos. Esses compromissos estão fixados em valores que foram firmados e alimentados por uma sociedade que é dominada pelo pensamento que ambiciona chegar ao sentimento de satisfação total, de completude. Só que, na verdade, essa satisfação total e não fugídia, e a completude, não podem ser conquistadas pelo pensamento, pois, foi exatamente pelo domínio do pensamento sobre a Verdadeira Consciência que o sentimento de insatisfação e de incompletude se instalaram na mente humana. A segunda cobrança do pensamento é para verificarmos se o que estamos fazendo, no presente, está de acordo com nossos compromissos, com nossos ideais, pois, se não, devemos largá-lo ou resistirmos psicologicamente à ação. Porém, se está de acordo com o planejado: está tudo bem, e, assim, devemos fortalecer o vínculo, a identificação. Pessoal, o fortalecimento do vínculo, da identificação, não passa de uma sutil fuga AO QUE É; fuga do Presente. Só um expectador imparcial, destacado é que pode perceber essa artimanha enganadora do pensamentopara dar continuidadeai seu próprio movimento. Por último, o pensamento diz: seus objetivos são as coisas mais importantes da sua vida, pois, sem eles, você passará a ser uma criatura sem sentido, sem esperanças e, estará fadada ao fracasso e a desgraça. Com essa artimanha, o pensamento fecha todo o ciclo e realimenta esse sistema vicioso e interminável. Pois, quando os objetivos, os ideais não são traçados pela Verdadeira Inteligência, que está sempre em fase com o Aqui e Agora, os resultados são sempre catastróficos para o indivíduo. Isso pode não ser bem visível aos "olhos" condicionados, pois, os dilatados espaços de tempo entre causas e efeitos enganam a mente condicionada. Fazem ela perder a sequência, o fio do meado, mesmo dentro desse falso contínuo espaço-tempo.



Uma coisa que o pensamento nunca diz e nunca o irá dizer é que no Verdadeiro Presente, o Ser pode fazer tudo, inclusive, projetar ideais e realizá-los sem pressa alguma. Pois, para que a pressa se já se tem tudo o que realmente se necessita? Algumas coisas, ações - mesmo para o Ser - necessitam ser realizadas, mas isso é feito dentro da inteireza e nunca se constitui num problema e nem arrebata a mente do estado de Presença. Só no verdadeiro presente é que existe a verdadeira Felicidade, a verdadeira Paz. Toda corrida humana para conseguir realizar pensamentos ambiciosos e, principalmente, gananciosos, afasta-nos do Presente, e, consequentemente, da Verdadeira Paz.


O mais estranho de tudo isso, é que a antonomia do pensamento nos tira, arrebata-nos do Verdadeiro estado de Felicidade, e, na sequência, o próprio pensamento diz: vamos atrás de nossas felicidades; vamos encontrá-la, custe o que custar.



Finalizando: A coisa mais importante que pode existir é a nossa completa atenção ao que nos está acontencendo e ao que estamos fazendo no Presente. O resto faz parte da grande ilusão, da grande enganação.



Vinícius G A Gerra

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Pouco antes de sua morte de Pai para / Filho




( 1 Reis Capitulo 2 versiculo : 1 ao 12.) e chegara o dia em que todos os filhos , ouviram o Pai somente no dia de sua morte , é inevitavel que este dia irá chegar.


 

Eram palavras de pai para filho . ( as ultimas instruções de Davi um dia antes de sua morte ) conversa de Pai para Filho.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Seja forte, seja homem!
Que pai não desejaria deixar para seu filho o segredo para o sucesso na vida e nos negócios? A chave do cofre e as senhas das contas?
Foi o que Davi fez com Salomão. Não passou segredos de como ganhar guerras, como administrar o harém, nem como controlar crises políticas e familiares. Falou diretamente o seu segredo, o que mais importava e o que possuia de mais valioso.
Quer saber o que é bom, meu filho? Seja forte, seja homem, seja receptivo e obediente ao que Deus manda. O resto é decorrência.
E que resto é esse? Como administrar crises? Como lidar com inimigos? Como enfrentar traidores? Como resolver problemas familiares? Ora...





























Qando se aproximava o dia de sua morte, Davi deu instruções ao seu filho Salomão: "Estou para seguir o caminho de toda a terra. Por isso, seja forte e seja homem. Obedeça ao que o SENHOR, o seu Deus, exige: ande nos seus caminhos e obedeça aos seus decretos, aos seus mandamentos, às suas ordenanças e aos seus testemunhos, conforme se acham escritos na Lei de Moisés; assim você prosperará em tudo o que fizer e por onde quer que for
1 Reis 2: 1-3
Estas foram as palavras ditas por um pai, pouco antes de sua morte, ao seu filho e sucessor.

Creio que várias coisas faziam deste momento algo bastante especial e digno de nota. Dentre elas:

- a iminência da morte – Davi estava literalmente no fim da vida, com a saúde já bem frágil. Tanto isso era patente que Davi abdicou do trono e nomeou a Salomão como rei estando ele ainda vivo. As palavras ditas neste momento revestiam-se de solenidade;
- eram palavras de pai para filho – isso já bastaria para definir a importância do momento, mas também...

- eram palavras de um pai-rei para um filho-rei – era a fundação de uma dinastia, pois Davi não recebeu o reino de seu pai. Davi sucedeu a Saul de uma forma um tanto truncada, e não eram parentes (pelo menos não de sangue, pois tiveram uma relação – até um tanto acidentada – de genro e sogro). Era um momento em que o cetro real era passado de pai para filho, e recomendações especiais eram dadas;

- o pai era alguém reverenciado por toda uma nação – era e continua sendo. Davi é conhecido como o maior rei que Israel já teve. Era um herói nacional desde antes de ser rei, e seguiu assim por todos os 40 anos de seu reinado. Como não dar ouvidos a ele?

- o pai era alguémsegundo o coração de Deus” – já pensou ter este veredito a seu respeito pronunciado por ninguém menos do que Deus, o Senhor? Davi era esse homem, aliás o único a respeito de quem Deus disse isso. Embora alguém cheio de erros e defeitos, era alguém sempre disposto a seguir a Deus, com o coração maleável a vontade vinda do céu. Como não ouvir alguém como Davi?

Era hora do pai, do rei, do herói da nação, do escolhido de Deus deixar instruções para o filho e sucessor.

E o que diz Davi?

Algumas coisas, e todas elas perfazendo um todo e único conselho.

Seja forte
Dirigir a nação não deveria ser coisa para frouxos, para fracos. Com certeza situações de alta tensão iriam ocorrer. Mas creio que o “ser forte” tinha uma conotação mais forte na vida e nas palavras de Davi.

Seja homem

Será que Davi estava falando de sexualidade? De macheza? Algo na linha do “homem não chora”?

Creio que não. Mesmo porque Davi era emotivo, chorão. Sempre admirei este homem em sua biografia bíblica, pois aliava a dureza e a coragem de um homem de guerras à sensibilidade de um poeta e músico. Creio que o “ser homem” de Davi tinha um significado mais forte.

Obedeça a Deus em tudo
Creio que aí estava o segredo do homem que era chamado por Deus como alguém “segundo o Seu coração”. Ser forte, para Davi, era ser o que Deus queria que ele fosse. Ser homem, para Davi, era ser quem Deus o criara para ser, obediente a tudo o que Ele dissesse e ordenasse. Fiel e receptivo à vontade de Deus mesmo diante das repreensões, descritas claramente na Bíblia.

Que pai não desejaria deixar para seu filho o segredo para o sucesso na vida e nos negócios? A chave do cofre e as senhas das contas?

Foi o que Davi fez com Salomão. Não passou segredos de como ganhar guerras, como administrar o harém, nem como controlar crises políticas e familiares. Falou diretamente o seu segredo, o que mais importava e o que possuia de mais valioso.

Quer saber o que é bom, meu filho? Seja forte, seja homem, seja receptivo e obediente ao que Deus manda. O resto é decorrência.

E que resto é esse? Como administrar crises? Como lidar com inimigos? Como enfrentar traidores? Como resolver problemas familiares? Ora, obedeça a Deus, não só nas coisas que você leva a Ele, mas em tudo o que Ele já nos trouxe e ensinou. Ou seja, os decretos de Deus, os mandamentos de Deus, os testemunhos de Deus, os caminhos de Deus.

Isso é ser forte. Isso é ser homem. Pelo menos na definição de Deus.

E isso é ser próspero. Não necessariamente nas definições “cabeça-pequena” que circulam hoje em dia, mas no que Deus chama de prosperidade.

Hoje em dia “prosperidade” virou grana na conta e carro novo na garagem. Sinais externos de riqueza aparente. “Prosperidade” hoje em dia virou argumento pra esbanjar cunhado, pra fazer inveja em vizinho. Imagem, fachada, ilusão... mas alma vazia.

Creio que o termo “prosperidade” nas palavras de Davi tem o sentido correto e justo. Crescer, ter sucesso no que faz, ver o fruto do seu trabalho.

Quem obedece a Deus em todos os seus caminhos não é próspero porque Deus vem com uma “varinha de condão” e instala “um turbo” nos seus negócios e bens. Quem obedece a Deus é próspero porque vive na execução dos projetos de Deus (não os seus próprios), e nestes projetos, meu caro, o dono eternal não abre mão de Seu toque pessoal, de dar toda a provisão que acha necessária e suficiente.


Seja forte, seja homem, obedeça a Deus em tudo, e Deus garante que tudo dá certo.

É o que Davi falou a Salomão.

Por que não dar ouvidos? Por que não levar a sério?


 

Você sabe com quem está falando?


Palestrante e filósofo, Mario Sergio Cortella, em uma palestra para funcionários do Banco do Brasil, abrindo a mente de muita gente arrogante.

sábado, 21 de abril de 2012

Virus - A violação da mente é uma desordem social


Vírus
Iron Maiden


Existe um vírus maléfico que está ameaçando a humanidade

Não é um estado da arte, mas um grave estado da mente

Os traiçoeiros, os que apunhalam por trás, a elite de duas faces

Um perigo para a sociedade, uma doença social



A violação da mente é uma desordem social

Os cínicos, a apática ordem dos "homens superiores"



Estamos assistindo o início da decadência social

Regozijando ou ironizando o desleixo de vidas alheias

Falando mal da sua própria alto estima

Atentos a cada palavra que você deverá falar



A violação da mente é uma desordem social

Os cínicos, a apática ordem dos "homens superiores"



Sorrisos superficiais, um aperto de mão

Mas logo que você vira de costas, a traição é planejada



A violação da mente é uma desordem social

Os cínicos, a apática ordem dos "homens superiores"



Estamos assistindo o início da decadência social

Regozijando ou ironizando o desleixo de vidas alheias



Quando todas as coisas boas são destinadas à perdição

Através de tanto ciúme e ódio

Através da falta de juízo e mentiras



E quando você pensa que está a salvo

Quando você dá as costas

Você sabe que eles estão afiando os cortadores de papel



Tudo está em sua mente

Tudo está na sua cabeça

Tente relatar isso



Tudo está em sua mente

Tudo está na sua cabeça

Tente escapar disso



Sem consciência eles destroem

E é uma coisa que eles sentem prazer

Eles são uma doença que está dentro de nossas mentes



Eles querem afundar o navio e partir

O jeito como eles sorriem para você e para mim

Você sabe que isso acontece o tempo todo



Tudo está em sua mente

Tudo está na sua cabeça

Tente relatar isso



Tudo está em sua mente

Tudo está na sua cabeça

Tente escapar disso



Os ratos no porão, vocês sabem quem são vocês...

Sabem realmente?



Estamos assistindo o início da decadência social


quinta-feira, 19 de abril de 2012

Mr. Ego e o Sr. Espírito




Mr. Ego é a erupção cutânea.

Sr. Espírito é racional.

Mr. Ego trabalha em sua auto-imagem.

Sr. Espírito trabalha em sua auto-consciência.

Mr. Ego sofre de miopia.

Sr. Espírito goza de uma vista de águia.

Mr. Ego é implacável.

Sr. Espírito é compassivo.

Mr. Ego nunca é o conteúdo.

Sr. Espírito está sempre contente.

Mr. Ego é ciumento.

Sr. Espírito não tem nenhuma razão ou inclinação para ser assim.

Mr. Ego é cego pelo fanatismo.

Sr. Espírito é guiado pela tolerância.

Mr. Ego tem desprezo.

Sr. Espírito tem estima.

Mr. Ego se embriaga com o orgulho

Sr. Espírito é sóbrio, com humildade.

Mr. Ego é obscurecido pela vaidade.

Sr. Espírito é enaltecido pela modéstia.

Mr. Ego é ignorante, mas cobre-se com orgulho.

Sr. Espírito sabe, mas admite que não sabe tudo.

Mr. Ego é estupido e bruto.

Sr. Espírito é gentil e suave.

Mr. Ego gosta de gabar-se.

Sr. Espírito gosta de dar elogios para os outros.

Mr. Ego rapidamente leva as coisas para o lado pessoal.

Sr. Espírito não tem inclinação para fazê-lo.

Mr. Ego tenta descobrir como explorar outras pessoas.

Sr. Espírito gosta de trabalhar para o benefício de outras pessoas.

Mr. Ego gosta de provocar um tumulto.

Sr. Espírito gosta de restaurar a harmonia.

Mr. Ego gosta de se vingar.

Sr. Espírito prefere virar a outra face.

Mr. Ego favorece a competição sobre a cooperação.

Sr. Espírito favorece cooperação sobre a competição.

Mr. Ego se sente pior quando outras pessoas se sentirem bem.

Sr. Espírito se sente pior quando outras pessoas se sintam mal.

Mr. Ego se sente melhor quando outras pessoas se sintam mal.

Sr. Espírito se sente melhor quando outras pessoas se sintam bem.

Mr. Ego acredita em controle fora-de-controle.

Sr. Espírito acredita na graça e livre-arbítrio.

Mr. Ego finge.

Sr. Espírito é sincero.

Mr. Ego realmente esconde seus verdadeiros sentimentos.

Sr. Espírito é fiel aos seus sentimentos reais.

Mr. Ego quer impressionar.

Sr. Espírito prefere se expressar.

Mr. Ego é narcisista.

Sr. Espírito ama a si mesmo, mas não à custa dos outros.

Mr. Ego gosta de depreciar as pessoas.

Sr. Espírito prefere apreciar as pessoas.

Mr. Ego acha que ele vai se exaltar por depreciar as outras pessoas.

Sr. Espírito se exalta apreciando outras pessoas.

Mr. Ego tende a ver os outros seres humanos como ameaças ou passivos.

Sr. Espírito respeita-os como irmãos e irmãs.

Mr. Ego fecha a cara para outras pessoas.

Sr. Espírito sorri para outras pessoas.

Mr. Ego detém sobre a rancores.

Sr. Espírito tem um coração perdoador.

Mr. Ego pensa em termos de conflito.

Sr. Espírito prefere paz muito obrigado.

Mr. Ego semeia a divisão.

Sr. Espírito procura um terreno comum.

Mr. Ego desconfia naturalmente de outros seres humanos.

Sr. Espírito graciosamente estende sua confiança para os seres humanos.

Mr. Ego quer fazer aos outros antes que eles façam a ele.

Sr. Espírito prefere fazer aos outros como ele gostaria que fizessem com ele.

Mr. Ego vê as mulheres como instrumentos para a gratificação sexual.

Sr. Espírito vê as mulheres como seres humanos.

Mr. Ego pergunta o que ele pode fazer por ele.

Sr. Espírito pergunta o que ele pode fazer para os outros.

Mr. Ego é ganancioso e gosta de manter tudo para si.

Sr. Espírito dá livremente e ações.

Mr. Ego nunca se arrepende e procura racionalizar sua consciência culpada.

Sr. Espírito sempre pede perdão.

Mr. Ego está cego pelo ódio.

Sr. Espírito é guiado pelo amor.

Mr. Ego é o sonambulismo, perdido em um transe.

Sr. Espírito é acordado e receptivo!

Mr. Ego é auto-ilusão.

Sr. Espírito é viver na verdade.

Mr. Ego te odeia com paixão.

Sr. Espírito te ama com todo seu coração.

Mr. Ego teme a verdade.

Sr. Espírito ama a verdade.

Mr. Ego mente para esconder a verdade.

Sr. Espírito fala e glorifica a verdade.

Mr. Ego diz que não precisa saber.

Sr. Espírito tem uma natureza curiosa.

Mr. Ego se recusa a querer entender as outras pessoas.

Sr. Espírito procura entender as pessoas, na verdade todas as pessoas, se possível.

Mr. Ego esconde sua tristeza ou a canaliza em raiva.

Sr. Espírito tenta aliviar sua dor com amor.

Mr. Ego finalmente está enraizado no medo e na insegurança.

Sr. Espírito está garantido no amor supremo.

Mr. Ego desce para a escuridão e da ignorância.

Sr. Espírito sobe em Luz e Consciência.



(...)



Observe que as características acima são representações arquetípicas de seres humanos. Eu não acredito que há pessoas que vivem puramente o Mr. Ego ou o Mr.Espírito. Nós todos temos nossos pontos fortes e fracos. Eu acho que o importante na vida é tentar usar sua consciência para aprender mais com o Sr. Espírito. Quem quer ser um Mr. Ego afinal?

Testemunho de Hildegarde De Bingen

HILDEGARDE DE BINGEN – 25-10-2010



Mensagem publicada em 29-10-10, pelo site AUTRES DIMENSIONS.





De meu Espírito a seu Espírito, de seu Espírito a meu Espírito, Irmãos e Irmãs em Espírito e na humanidade, eu sou Hildegarde.



Eu venho para vocês, em Espírito de Verdade, para falar do caminho de meu Espírito que será o caminho de seu Espírito.



Permitam-me voltar sobre minha experiência e minha vida na densidade Dimensional na qual vocês estão hoje.



Muito jovem, eu vivi a Luz do Espírito.

Eu escapei, como alguns de vocês o fazem hoje, a esta densidade.



Eu me reencontrei, muito jovem, aliás, nos mundos que me foram, frequentemente, impossíveis de descrever com as palavras.



Eu vivi, sozinha, o que ninguém podia me explicar, que nenhuma história humana ou nenhuma experiência humana havia consignado.



O que eu vivi naquela época não podia de forma alguma se explicar, nem mesmo ser reportado de outro modo que no interior do que, naquela época, pareceu-me o mais próprio a estar, no mínimo em adequação, no ideal do que eu tinha vivido.



Do exterior, o lugar onde eu fui, onde eu vivi, foi chamado de arrebatamento, êxtase, ausência, ou mesmo epilepsia, por alguns médicos, ou possessão.



O que eram essas palavras com relação ao que minha Consciência estava imersa?



É claro, a tradução foi esta soma de conhecimentos musicais, da natureza, dos mundos invisíveis, que eu passei toda minha vida a consignar.



Eu não estou aqui para falar disso, porque isso é acessível.



Eu vim, antes, testemunhar, por minha Presença, pela própria Vibração de minha Presença e, sobretudo, tentando colocar em forma com vocês, o processo, além das palavras, que eu vivi então.



Em um momento preciso de minha vida, em que mais nada parecia possível, eu decidi me abandonar, de algum modo morrer e, para isso, eu mergulhei em mim mesma, não num fluxo de pensamentos, nem numa qualquer tristeza, mas foi então um mergulho em mim mesma – eu não encontrei melhor expressão – como se eu diminuísse.



Eu acompanhei essa diminuição porque esperava que, no final dessa diminuição, eu desapareceria desse mundo.



Eu parecia concentrar minha Consciência sobre um ponto.

Eu queria me fundir nesse ponto para que esse ponto desaparecesse, ou seja, que eu tivesse mais existência para sair, mesmo, desse mundo.



Nesse processo de diminuição, não havia qualquer angústia, simplesmente a certeza de desaparecer, inteiramente, a certeza de não mais existir.



Esse ponto, eu havia primeiro imaginado atrás de meus olhos, mas o ponto permanecia sempre.



Então, ao final de um tempo que eu não posso determinar, eu decidi desaparecer por outro ponto, eis que aquele não queria desaparecer.



Então, eu decidi que seria no meio de meu peito que talvez eu pudesse desaparecer.



Eu observei, primeiro, que esse ponto pulsava e que minha Consciência pulsava segundo o modo pelo qual eu respirava; então, eu decidi também não mais respirar.



E, de um golpe, de um único, eu perdi a consciência desse ponto e desse corpo e mesmo desta respiração.



E aí, efetivamente, de um golpe, eu não existia mais.



No momento mesmo em que tive a impressão de que tudo desaparecia, eu me encontrei em outro lugar, num estado em que não havia mais a menor possibilidade de se agarrar ao que quer que fosse.



Não havia mais respiração, mais corpo e, no entanto, isso não era o nada porque, pouco a pouco, eu me fundi em algo que nenhuma palavra pode traduzir.



Minha Consciência se tornava o que eu queria.



É claro, o que me atraiu mais, num primeiro tempo, foram os sons que eu não podia localizar (eu não era mais esse corpo, eu não estava mais em parte alguma) e, focalizando-me nesse som, eu me tornei esse som.



O som se modula e depois eu me tornei esta modulação.

Esta modulação tornou-se uma cor, inexistente de onde eu vinha, e eu me tornei esta cor.



As formas que eu podia adivinhar e não ver, que eu podia também me tornar, frequentemente os triângulos.



Eu me apercebi então que eu podia me tornar, literalmente, tudo o que estava lá.



Muito rapidamente, então, eu me disse: «eu, que não queria mais existir, eis que eu existo no Todo».



Então, naquele momento, eu emiti o que chamaria de um pensamento, mas, antes, uma tensão que, para mim, na realidade que eu acabava de deixar, evocava a perfeição.



Eu me coloquei a evocar uma tensão para o sol e, depois, para o Cristo, ao mesmo tempo.

E aí ocorreu o que eu poderia chamar, em palavras humanas, uma detonação, uma explosão.



Eu me tornei então o sol e eu penetrei então algo que não era eu, eu tinha a convicção, mas que eu me tornei instantaneamente.



Quando eu digo que eu me tornei, não era mais eu, mas eu era Ele em sua carne, em sua memória, em seu Espírito.



Uma experiência, uma vivência que nenhuma palavra pode traduzir.



Então eu decidi que não era realmente tudo o que eu havia me tornado, mas o que eu queria, então, era desaparecer.



E, naquele momento, eu ouvi uma palavra ecoar em seu corpo.

Essa palavra eu posso traduzir pelo «Si» e, naquele momento, instantaneamente, eu me tornei o Todo, se é que eu posso expressar essa palavra tão simplesmente.



E aí, eu passo por sensações extremamente violentas, eu as chamaria assim, ainda hoje, de uma intensidade extrema de sons, de formas, de cores, de mundos, de Consciências diferentes nas quais, literalmente, eu estava.



Naquela época, não havia ainda, em minha cabeça, a possibilidade, voltando, de encontrar o que quer que corresponda à vivência que eu acabo de expressar.



É claro, hoje, lá onde eu estou, esta experiência é conhecida, foi vivida e descrita, bem melhor do que por mim.



Naquela época, eu não procurava descrever o que era indescritível, sob pena de ser queimada, então eu decidi, em minha vida, me impregnar desta experiência que eu tinha a possibilidade de dirigir, desta vez sem querer desaparecer e traduzir isso do modo como eu tudo transcrevi.



Este estado foi descrito e a expressão a mais adequada que eu posso encontrar seria a dissolução do ego, a realização do Si e, ao mesmo tempo, a dissolução final.



Eu lhes falo disso quando de minha primeira vinda, assim, coletiva, entre vocês, para lhes dizer que toda vida criada, toda vida existente, toda Consciência existente não pode se perder ou desaparecer.



Ela pode se transformar.

Ela pode ir (chame assim, se querem) do infinitamente pequeno ao grande Todo.



É exatamente isso que se prepara.



Cada um de vocês se tornará o que criou, em sua própria Consciência.



Lembrem-se do início de minha história: eu coloquei o ponto onde eu queria me fundir e desaparecer, primeiro, muito logicamente, na cabeça.



O único lugar onde eu pude viver realmente o que eu havia projetado foi o centro de meu Coração, lá onde isso respirava, lá onde isso batia.



Eu sei que hoje vocês sabem todos, mesmo sem realizá-lo verdadeiramente, que o essencial atua ali: esse ponto central de seu Coração.



Eu lhes falei também de concentração.

A aniquilação total da consciência, nesse ponto, conduz ao Todo.



Então, um determinado Arcanjo, como Uriel, falou-lhes de reversão.

Um Melquisedeque falou de switch.



Eu, eu lhes digo que o abandono à Luz e a tensão ou concentração nesse ponto conduz ao infinito e que extrair-se do mundo que eu queria me extrair (tendo compreendido naquele momento que era uma ilusão, aí também), permitiu-me, contudo, viver, nesse ponto, esta alquimia.



A passagem do infinitamente pequeno, o fato de não ser mais nada nesse mundo conduz ao ser tudo em outro lugar.



Eu compreendi também (porque havia estudado e compreendido a vida do Cristo) o que já exprimi (e que exprimiram na sequência, é claro, inúmeras Consciências que se liberaram): de fato, vocês não podem se liberar estando apegados ao que quer que seja e, sobretudo, vocês não podem se liberar enquanto estão apegados a vocês mesmos.



Não é a negação da vida, mas é a própria compreensão e a própria vivência do que eu chamei, seguindo a Cristo, o Renascimento ou a Ressurreição, porque é exatamente a mesma coisa.



Vocês devem desaparecer inteiramente, no espaço de um instante, desta realidade, para se levar ao outro lado.



Vocês são grandemente ajudados, hoje, por tudo o que esse sistema solar e nós mesmos lhes enviamos.



Mas são apenas vocês que podem se fazer muito pequenos para não mais existir em nenhum lugar, a não ser nesse ponto e passar, então, para o Tudo.



Este abandono é verdadeiramente um abandono de tudo.

É preciso, como lhes disse o Arcanjo Anael, se dar.



É um mecanismo preciso da Consciência.

Não é uma visão do Espírito.

É, eu diria, uma tensão, mas uma tensão que não é da ordem da vontade, mas uma tensão do Espírito para ele mesmo.



O que está acontecendo nesse sistema solar para todas as consciências é exatamente a mesma coisa.

A reversão, a minha, que eu lhes expressei, será também a sua.



A experiência que eu acabo de lhes contar não é simplesmente a história de uma experiência, mas, bem mais, uma tela de que será preciso rememorar a existência, no momento vindo, ou no momento em que vocês decidirem dar esse último passo.



A grande diferença é que, hoje, vocês fazem isso estando informados de várias maneiras de outras realidades, de outros mundos, de outras Dimensões, mas a passagem é estritamente a mesma.



Tornar-se, como o disse minha Irmã Santa Teresa, em sua vida, a menor entre todos.



Apenas fundindo-se nessa pequenez, nesta insignificância, como ela o disse, que vocês percebem o tudo.



O intelecto é exatamente o inverso enquanto ele não está aberto a esta Verdade do Coração.



Em contrapartida, eu demonstrei, voltando de minha experiência, que o acesso ao verdadeiro conhecimento, naquele momento, era instantâneo e direto no Coração.

Não era o conhecimento intelectual, nem um conhecimento que vocês chamariam hoje de esotérico ou iniciático, mas efetivamente um conhecimento direto e instantâneo situando-se no Coração, o lugar por onde eu passei.



Porque, uma vez que a passagem é realizada, tudo é possível, absolutamente tudo.



Naquele momento, vocês se tornam criadores de sua realidade, aqui como em outros lugares, porque vocês não estão limitados ao aqui.



Sua consciência investiu inteiramente neste aqui.

Assim, portanto, vocês são limitados, e vocês ainda creem, a esse corpo, a essas funções, a esta personalidade, mas, agora e já, sua Consciência é, desde sempre, multidimensional.



Nós havíamos todos, simplesmente, coletivamente, esquecido.

Fizeram-nos esquecer.



Assim, sua Consciência existe nesse corpo, nesta vida, mas ela existe, de maneira simultânea, em todos os corpos e em todas as vidas que vocês tiveram nesta matriz, não num passado, não num futuro, mas agora, do mesmo modo que vocês existem em seu corpo de Luz ou seu corpo imortal, corpo de Existência, de toda a Eternidade.



É isso que se avança, agora, para vocês.



Nesta Ilusão, vocês estão presentes por toda parte, efetivamente, ao mesmo tempo.

É isso o que vocês irão revelar.



Não é uma criação, mas, verdadeiramente, uma revelação.



É por isso que vocês só podem aceder à Consciência, chamada de pura e liberada, aceitando se extraírem, inteiramente, do que vocês creem ser.



Extrair-se não é se suprimir ou morrer, é totalmente o inverso.



Há realmente, pela Luz Vibral que desce agora em fluxos contínuos sobre esta Terra, que se desidentificarem de um papel, de uma função, para se identificarem à Verdade que não é absolutamente o que os sentidos comuns lhes sugerem.



Aliás, o silêncio dos sentidos, o silêncio das atividades exteriores é o caminho para conduzi-los para seu Ser Interior.



Aí está, Irmãos e Irmãs em Espírito e na Humanidade, o que queria compartilhar, com vocês, pela Vibração de minha Presença.



Se existe, em vocês, especificamente com relação a esse processo de Consciência, não o meu, mas também o de vocês, questionamentos, então, eu responderei.



Questão: poderia voltar a desenvolver sobre a multidimensionalidade?

Irmão em Espírito, isso é extremamente difícil porque, como eu o disse, as palavras são bem frágeis, extremamente limitadas pelo próprio cérebro, porque o cérebro não terá jamais acesso à multidimensionalidade.



O que tem acesso à multidimensionalidade é, justamente, a Consciência desembaraçada desse cérebro.



A melhor descrição é aquela que eu lhes dei, não há outras: vocês se tornam ao mesmo tempo a forma, o som, a cor, vocês se tornam todas as formas, todas as cores, todos os sons, todas as músicas, vocês se tornam a estrela, o átomo, a flor, vocês se tornam a própria Luz, o próprio Cristo.



Em resumo, vocês se tornam o que sua Consciência é.

E sua Consciência é exatamente o que ela decide.



É impossível, pelas palavras, fazê-los mesmo vislumbrar o que isso pode ser.



Alguns Arcanjos e alguns Melquisedeques ou algumas Irmãs têm a capacidade de fazê-los se aproximar, nesse corpo, deste estado, chamado de estado de Presença ou realização do Si.



É um primeiro esboço – e eu digo sim esboço – do que é a multidimensionalidade.



A melhor forma de ali chegar é, como eu disse, se desidentificar, quer dizer, tornar-se pequeno, cada vez menor, até não mais querer ser o que quer que seja, ao mesmo tempo estando totalmente na vida.

É o único modo de ali chegar.



Descrever, o que é impossível com as palavras, os estados Vibratórios da própria Consciência, não seria de qualquer ajuda, porque as palavras são bem frágeis.



Se você espera colocar isso em equações, mesmo se alguns de seus cientistas ali cheguem hoje, a equação não é a vivência, a compreensão ainda menos, a descrição ainda menos, porque apenas a Consciência pode vivê-lo e certamente não o intelecto.



Questão: você pode desenvolver o que é a Repulsão no âmbito das Estrelas de Maria?

É exatamente o que eu expressei através de minha experiência.



Esta repulsão é o que me permitiu, na experiência inicial de aniquilação de minha consciência e de minha presença nesse mundo, viver o que eu vivi.



A Repulsão a que se refere não é nem o Mal, nem o fato de estar em repulsão com relação a um elemento ou um acontecimento.

É uma transcendência da Repulsão, que eu chamei, esta tensão para a aniquilação, esta tensão do Espírito, este abandono à Luz: a doação de si.



Minha Irmã Teresa teria chamado a isso a própria negação, em Consciência, chamada a humildade extrema, sem ir, como o viveram alguns, até a flagelação ou outros (as sevícias corporais a nada servem, estritamente a nada).



É somente uma atitude da Consciência que conduz a isso.

É isso a Repulsão.



De outro lado, a Repulsão, eu poderia chamá-la de atração final, aquela em que tudo se resolve, ou seja, o retorno final à Fonte.



Voltar Si mesmo, voltar a ser a totalidade da Fonte por uma forma – e ainda a palavra é frágil – de mimetismo ou de sobreposição, seria talvez a palavra exata.



Ainda uma vez, essa palavra não pode ser compreendida com seu cérebro, em termos dinâmicos, somente pela oposição ao Bem ou à Atração.

Ainda uma vez, as palavras são bem frágeis.



Olhem, por exemplo, o que foi chamada a Estrela Visão.

Quando vocês falam de Visão vocês têm tendência a falar da visão ocular ou de uma visão Interior, mas Visão é bem mais do que isso.



Não é unicamente a visão tal como a entende o cérebro e os sentidos.



Aí está o que eu posso dizer de Repulsão.



Em resumo, em minha vida, eu tive êxito em sair, literalmente, do confinamento no triângulo a que vocês chamaram Luciferiano, para transcender minha própria condição.



O que eu vivi, de maneira única, vai se viver hoje.



Quando os místicos orientais disseram que tudo estava no Interior, é a estrita Verdade.



Há mesmo, nesse corpo, no próprio Interior do que vocês são, a totalidade dos mundos.



Eu não sei quem disse que, se o conjunto da matéria dos universos e das Dimensões se concentrasse em um único ponto, este não seria maior do que a cabeça de uma agulha.

Eu penetrei a cabeça da agulha.



Questão: por que se tem um cérebro que incomoda para atingir a multidimensionalidade?

Irmã em Espírito, não é o cérebro que incomoda, é a própria arquitetura do cérebro.



Sem entrar nos detalhes, vocês estão num corpo de baixa Vibração ou de baixa densidade, de densidade muito pesada onde, antes mesmo da falsificação, a opacidade e a compacidade eram a regra, sem, contudo, bloquear o acesso ao outro lado.



Não há, portanto, que julgar seu cérebro como responsável, mas, sim, a própria consciência, que foi confinada.



O cérebro é apenas a concretização deste confinamento, não em sua totalidade, mas em alguns aspectos.



Não há, portanto, criação de cérebro que limitaria o que quer que seja.

O cérebro é criado para um objetivo e para uma Dimensão.

A Consciência existe em todas as Dimensões.



Questão: para viver o que você viveu, é preciso consagrar um máximo de tempo?

Eu jamais pronunciei essas palavras, uma vez que esta experiência chegou de modo inicial, como para muitos seres que viveram isso.



Querer ali emprestar um tempo, querer ali emprestar algo de longo, é um erro.



Todos aqueles, sem exceção, Irmãos e Irmãs em Espírito presentes sobre esta humanidade, que o realizaram, em diversos períodos, realizaram-no instantaneamente.

Instantaneamente.



Não é, portanto, um caminho, é um mecanismo da Consciência.



Enquanto vocês permanecem na Ilusão de crer que é um caminho, vocês não viverão esta Consciência.



É o mental que crê e que criou isso.



Sem exceção, quaisquer que sejam as tradições, os povos, as culturas, sem qualquer exceção, aqueles que viveram isso, viveram-no instantaneamente.



É justamente o momento em que a Consciência aceita que não há nada a buscar no exterior que isso se produz.

É exatamente o inverso da proposição formulada.



Questão: como se pode viver esse processo na sociedade de hoje?

Mas eu responderia, como lhes disse o Arcanjo Uriel, o que você quer se tornar?

E, sobretudo, o que você quer ser?



Não é questão de reconduzir este estado para ostentá-lo nesse mundo.

Não é algo que se adquira.

Não é algo que possa se conformar, justamente, a esse mundo.

É uma escolha.



A escolha, quando vai para esta Consciência, como o mostraram todos aqueles que o viveram antes de vocês, fez com que eles tenham, no entanto, persistido, para alguns, muito tempo, nesta ilusão.



Cada um a seu modo tentou transmitir os ensinamentos, os fragmentos.



É o mental que pensa assim, como sempre.

O mental é crença.

A Consciência é experiência.



O mental não poderá jamais resolver o problema da experiência, porque ele não é a experiência, ele é crença.



A Consciência é Liberdade, o mental é confinamento.



Não há outras possibilidades de saída, nenhuma.



E, no plano coletivo, o conjunto de Irmãos e Irmãs em Espírito terá que realizar essa escolha.

Que vocês a tenham realizado agora ou no último instante, é, em definitivo, sempre a mesma escolha: o confinamento ou a Liberdade.



Mas a Liberdade não se pode viver permanecendo confinados.

É preciso, primeiro, viver a Liberdade.



Nós lhes demos, uns e outros, muito numerosos elementos, pelas palavras, pelas Vibrações, por muitos exercícios, mas, definitivamente, nós sempre dissemos que apenas você é quem pode dar esse passo.



Não há qualquer obstáculo que exista, da ordem mental, dizendo que não é compatível com isso, não é compatível com minha vida.



Então, naquele momento, muda a vida.



Enquanto o mental é derivado e preso aos medos – medo da falta, medo de não mais estar inserido nesta realidade – isso apenas faz traduzir o medo da transformação.



Este medo de que lhes falou Sri Aurobindo, como uma secreção do mental.



O choque e os choques que estão para viver e que vocês viverão, poderão apenas aumentar a secreção do medo ou então conduzi-los a este último abandono, que eu chamei esta tensão.



Em resumo, a Unidade, a multidimensionalidade é proposta a todo o mundo, sem exceção.



Mas, para aceitar e aceder à multidimensionalidade, é preciso fazer o luto, a renúncia a esta Dimensão, mesmo o mental, sabendo que é uma experiência, em definitivo, quando vocês voltam, antes do fim, o mental existe sempre, mas você o superou.



Enquanto a questão se coloca é que o mental não quer soltar e que o medo está subjacente.

É o mesmo princípio que pode existir no que vocês chamam, eu creio, hoje, de esportes extremos, onde é preciso vencer o medo.



Mas o medo não se vencerá jamais pelo mental.

Ele apenas pode se vencer através do que eu acabo de expressar.



Se você analisa, com o mental, o que acontece hoje, a própria questão que você acaba de colocar é a ilustração perfeita e total do mental que recusa deixar soltar, porque ele não pode conceber e aceitar que a Consciência exista independentemente do mental.



Questão: parece-me difícil de ali chegar como você chegou.

Tudo isso representa, aí também, apenas o mental, e exclusivamente o mental.



Da visão que eu tenho, de onde estou, isso se tornaria, em outros termos – e não veja aí qualquer ofensa – patético e dramático.



O que é patético e dramático é o mental e não você, Irmã em Espírito.



Questão: é então tão simples como soprar uma vela para apagá-la?

A imagem é perfeitamente encontrada.

É preciso que a tensão da Consciência, traduzida por soltar, abandono à Luz, seja total.

O mental fará sempre tudo para impedi-los.

É o papel dele.



Não temos mais perguntas. Agradecemos.


  
Irmãos e Irmãs em Espírito e na humanidade, queiram aceitar minha bênção.

Eu lhes digo até mais tarde.



_________________________

Compartilhamos essas informações em toda transparência. Agradecemos de fazer o mesmo, se a divulgarem, reproduzindo integralmente o texto e citando a fonte: www.autresdimensions.com.

Uma surpresa dramática numa praça tranquila da Bélgica

O sistema, a verdade e a mentira




O sistema nunca vai admitir a verdade que está bem na nossa cara.

Porque está simplesmente muito, mas muito mesmo, comprometido com a mentira.


Autor : Anônimo

Homens em obra



                           Foto: Nelson Jonas - Local: Av. Paulista - Palco de fim de ano

Por volta das 8h30m, à caminho da padaria para o café matinal, num enorme terreno baldio que antes servia de estacionamento para alguns poucos carros dos moradores de um prédio da mesma rua, um enorme bate-estacas, com seu estrondoso barulho, fincava as enormes vigas de ferro para a estruturação da fundação de um novo edifício. Em frente ao terreno, da janela do andar superior da casa, um senhor de fisionomia oriental, com olhar perturbado, à tudo observava.


Parece-me que todo progresso ocorre do mesmo modo: inicialmente, há um período de demolição, o qual produz enorme confusão; depois, dá-se um período de nivelamento, o qual é seguido do barulho proveniente da instalação dos novos fundamentos. Há períodos em que a obra parece nunca ter fim, no entanto, quando menos se espera, o colorido final se apresenta e, com ele, um novo espaço de vida e alegria.



Com o homem, parece ser do mesmo modo... Inicialmente, enorme é a confusão gerada pela crise de valores e a sua consequente demolição de ilusões criadas ao longo dos anos pela excessivas exposição à conceitos, crenças, dogmas e pela incontável variedade de condicionamentos sociais. O período seguinte, traz uma espécie de assentamento, um período de nivelação, onde a confusão inicial, já não se faz presente; é como um momento de respiro, um platô, onde se reúne o material necessário, os ajudantes necessários, para dar início a imensa tarefa da construção psíquica, emocional e espiritual, capaz de revelar a obra-prima que o homem traz em si, em retardado estado embrionário. Em cada etapa, especializados "mestres de obras" se apresentam como respeitados guias no canteiro de obras do ser. A cada etapa vencida, em cada patamar de consciência alcançado, maior e mais bela a sua capacidade de visão, maior a ação do silêncio e a qualidade do ar, do sopro que lhe inspira.

Como numa obra, a estrutura externa, visível aos olhos, é a que leva menos tempo de construção. O mais difícil e trabalhoso está no movimento interno, no acabamento e na decoração. Neste período, quando se olha de fora, tudo parece estar estagnado, nada parece estar ocorrendo, chegando a dar a impressão de que a obra encontra-se largada, em estado de abandono. Esse é um período à que muitos chamam de deserto. Nesse período é que todos os suportes, todos os andaimes de sustentação — inicialmente tão necessários — são deixados para trás. O trabalho agora, é muito mais delicado, muito mais minucioso, um trabalho que requer muito do nosso feminino, um trabalho onde, alma e coração, harmonicamente, se mostram profundamente essenciais. Apesar da intensidade do abrupto barulho inicial não mais se fazer presente, este, aqui também se apresenta, de forma mais amena, no entanto, quase que sequencial. Paciência e determinação são as principais ferramentas deste momento da obra, para que não ocorram futuramente, vazamentos, curto-circuitos e perda de energia que possam colocar em risco tanto o bem-estar pessoal, como coletivo.

No canteiro de obras do ser, não existe momento que seja mais relevante, todos cumprem seu determinado papel, sua determinada função, sem os quais, tornaria-se impossível a manifestação da obra-prima que somos, um dia planejada, na mente amorosa do Grande Arquiteto Criador.

Nelson Jonas

terça-feira, 17 de abril de 2012

EU MAIOR - entrevista com Marcelo Gleiser


 Trechos da entrevista com Marcelo Gleiser. Documentário EU MAIOR, sobre autoconhecimento e busca da felicidade. Para mais informações, visite www.eumaior.com.br

domingo, 15 de abril de 2012

Mais próximo ao CORAÇÃO


Mais Perto do Coração Rush

E os homens em postos elevados
Devem ser os pioneiros
A moldar uma nova realidade
Mais próxima ao coração.

Mais próxima ao coração.
O ferreiro e o artista
Refletem isso em sua arte
Eles forjam suas criatividades

Mais próximas ao coração.
Mais próxima ao coração.
Filósofos e lavradores
Cada um tem de saber sua parte

Para semear uma nova mentalidade
Mais próxima ao coração.
Mais próxima ao coração.
SimOohh, ahA wooah, wooo

Você pode ser o capitão
E eu desenharei o mapa
Navegando ao destino
Mais próximo ao coração

Mais próxima ao coração.
Yeah, mais próximo ao coração.
Yeah, mais próximo ao coração.
Mais próximo ao coração
Eu disse, mais próximo ao coração

O MURO, a Parede, o Paredão...



O Ministério da Saúde Psicológica ADVERTE :
-Qualquer semelhança com sua infância e sua Existência não é mera coincidência!

Apenas outro Tijolo na Parede





Quando crescemos e fomos à escola
Havia certos professores que
Machucariam as crianças da forma que eles pudessem
Despejando escárnio

Sobre tudo o que fazíamos
E expondo todas as nossas fraquezas
Mesmo que escondidas pelas crianças
Mas na cidade era bem sabido

Que quando eles chegavam em casa
Suas esposas, gordas psicopatas, infernizavam a vida deles
Não precisamos de nenhuma educação
Não precisamos de controle mental

Chega de humor negro na sala de aula
Professores, deixem as crianças em paz
Ei! Professores! Deixem essas crianças em paz!
Tudo era apenas um tijolo no muro

Todos são somente tijolos na parede
Não precisamos de nenhuma educação
Não precisamos de controle mental
Chega de humor negro na sala de aula

Professores, deixem as crianças em paz
Ei! Professores! Deixem essas crianças em paz!
Tudo era apenas um tijolo no muro
Todos são somente tijolos na parede

"Errado, faça de novo!"
"Se você não comer sua carne, você não ganha pudim."
" Como você pode ganhar pudim se não comer sua carne?"
"Você! Sim, você atrás das bicicletas, parada aí, garota!"

Eu não preciso de braços ao meu redor
E eu não preciso de drogas para me acalmar
Eu vi os escritos no muro
Não pense que preciso de algo, absolutamenteNão!

Não pense que eu preciso de alguma coisa
Afinal tudo era apenas um tijolo no muro
Todos são somente tijolos na parede

quinta-feira, 12 de abril de 2012

O casamento verdadeiro




Pergunta a Osho:
Sei que você é contra o casamento, mas eu ainda quero me casar. Posso ter suas bênçãos?

Medite sobre a lei de Murphy: "Um tolo e sua calma logo ficam separados".



Medite sobre isso: um tolo e sua calma logo ficam separados. É o que o casamento vai ser. Só os tolos pensam em termos de legalidade; do contrário, amor é suficiente. E não sou contra o casamento – sou pelo amor. Se o amor se tornar seu casamento, ótimo; mas não espere que o casamento possa trazer amor. Isso não é possível. Amor pode tornar-se um casamento. Você precisa trabalhar bem conscientemente para transformar seu amor num casamento.



Geralmente, as pessoas destroem o amor delas. Fazem tudo para destruí-lo e então sofrem. E continuam dizendo, “Que deu errado?” Eles destroem – fazem tudo para destruí-lo. Existe um tremendo desejo e anseio por amor, mas amor necessita de grande consciência. Só assim é possível atingir seu mais elevado clímax – e o mais elevado clímax é o casamento. Isso não tem nada a ver com lei. É uma fusão de dois corações numa totalidade. É o funcionamento de duas pessoas em sincronia – isso é casamento.



Mas as pessoas tentam amar e devido a que elas estão inconscientes...o anseio delas é bom, mas o amor delas está repleto de ciúmes, cheio de possessividade, cheio de raiva, cheio de maldade. Logo elas o destroem. Consequentemente, por séculos elas dependeram do casamento. Melhor começar pelo casamento para que a lei possa lhe proteger de destruí-lo. A sociedade, o governo, a corte, o policial, o padre, todos eles irão lhe forçar a viver na instituição do casamento e você será apenas um escravo. Se o casamento for uma instituição, você vai ser um escravo nela. Só os escravos querem viver em instituições. O casamento é um fenômeno totalmente diferente: é um clímax do amor. Assim ele é bom.



Não sou contra o casamento – sou pelo casamento verdadeiro. Sou contra o falso, o pseudo, que existe. Mas isso é um arranjo. Ele lhe dá uma certa segurança, confiança, ocupação. Mantém você engajado. Do contrario, ele não lhe dá nenhum enriquecimento, nenhuma nutrição. Então, se você quiser casar de acordo comigo, só então posso lhe dá minhas bênçãos. Aprenda a amar, e deixe tudo que vai contra o amor. É uma tarefa árdua. É a maior arte da existência, ser capaz de amar. A gente precisa de um tal refinamento, uma tal cultura íntima, tal meditação, para que a gente possa ver imediatamente como a gente vai destruindo.



Se você puder evitar ser destrutivo, se você se tornar criativo no seu relacionamento; se você o suporta, o alimenta; se você for capaz de compaixão pela outra pessoa, não só paixão... paixão somente não é capaz de sustentar o amor; compaixão é necessária. Se você for capaz de ser compassivo com o outro; se você for capaz de aceitar suas limitações, suas imperfeições; se você for capaz de aceitá-lo do jeito que ele ou ela for e ainda assim amar – então um dia o casamento acontece. Isso pode levar anos. Pode levar sua vida toda.



Você pode ter minhas bênçãos, mas para um casamento legal você não precisa de minhas bênçãos – e minhas bênçãos também não servirão de ajuda. E cuidado! Antes de você mergulhar nisso, pense nisso mais uma vez.



Uma mulher entra numa loja de brinquedos e vê um pássaro com um grande bico, “O que é esse pássaro que parece tão estranho?” ela pergunta ao proprietário. “Esse é o pássaro glutão”, ele responde. “Porque você o chama de pássaro glutão?” O homem fala para o pássaro, “Pássaro glutão, minha cadeira!” O pássaro imediatamente sai bicando e devora a cadeira toda. “Eu quero comprá-lo”, diz a mulher. O dono pergunta o motivo. “Bem”, ela diz, “Quando meu marido chegar em casa ele irá ver o pássaro e perguntar, 'Que é isso?', eu direi, ‘Um pássaro glutão’. Então ele dirá, ‘Pássaro glutão, meu pé!’"



Apenas seja um pouco consciente antes de mover-se! Minhas bênçãos não ajudarão. Casamento é uma armadilha e sua esposa mais cedo ou mais tarde irá encontrar um pássaro glutão.



A senhora Moskowitz gostava de sopa de galinha. Uma noite ela estava tomando a sopa quando três amigos do marido dela chegaram. “Senhora Moskowitz”, o porta-voz disse, “estamos aqui para lhe dizer que seu marido, Izzy, foi morto num acidente de carro”. A senhora Moskowitz continuou tomando sua sopa. Novamente eles contaram a ela. Ainda nenhuma reação. “Olhe”, disse o homem, perplexo, “Estamos lhe dizendo que seu marido está morto!” Ela continuou com a sopa. “Cavalheiros”, ela disse com a boca cheia de sopa, “logo que eu acabe com essa sopa de galinha, vocês irão ouvir algum grito!”



Casamento não é amor; é alguma outra coisa.



Uma mulher estava lamentando no túmulo do marido, “Oh, Joseph, já faz quatro anos que você se foi, mas eu ainda sinto sua falta!”. Nesse momento Grossberg passava e viu a mulher chorando. “Desculpe”, ele disse, “por quem você está lamentando?”. “Meu marido”, ela disse. “Sinto tanta falta dele!”. Grossberg olhou na lápide e então disse, “Seu marido? Mas está escrito na lápide ‘Consagrado à memória de Golda Kreps’”, “Oh, sim, ele colocou tudo em meu nome”.



Assim, fique atento antes de ser apanhado na armadilha! Casamento é uma armadilha: você será apanhado pela mulher e a mulher será apanhada por você. É uma armadilha mútua. E então legalmente vocês estão autorizados a torturar um ao outro para sempre. E particularmente nesse país, não só por uma vida, mas por várias! O divórcio não é permitido nem após sua morte. Na próxima vida você terá a mesma esposa, lembre-se!



Osho, em "Ah This!"

Fonte: Osho.com


A necessidade do autoconhecimento




Para poder ver, você deve aprender a ver. Esta é a primeira iniciação do ser humano no caminho do autoconhecimento. Em primeiro lugar, você deve saber o que olhar. E, uma vez que você sabe isso, deve se esforçar, manter a atenção e observar de maneira continua e perseverante. E, quando você tiver visto uma vez, poderá ver uma segunda e, se prossegue esse estado, você já não será mais capaz de deixar de ver. Só desse modo, mantendo a atenção e observando, quem sabe, você possa um dia, chegar a ver. Este é o estado que buscamos e o propósito da observação. É aí onde nascerá o verdadeiro desejo, o irresistível desejo, de chegar a ser. E, quando permitimos que a realidade nos toque, deixamos de ser frios e nos convertemos em seres humanos quentes e vibrantes.



Jeanne de Salzmann, "Primeira Iniciação"
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Queridos em primeiro lugar eu me considero um intelectual outsider , coisa aqui rara no Brasil , não pertenço a nenhum partido, não pertenço a nenhum grupo inclusive a nenhum grupo de intelectuais não respondo a nenhum credo , não participo de qualquer militância . ( Milton Santos . )

Meus escritos são para aqueles que desejam receber a verdade, num estado de mente simples e infantil, pois eles possuirão o reino de Deus. Escrevi unicamente para aqueles que buscam; para os astutos e expertos, nada tenho a dizer...
Agrada ao Supremo revelar seus segredos através do tolo, olhado pelo mundo como sendo um nada; percebe-se que seu conhecimento não procede destes tolos, mas Dele. Portanto, peço que considerem meus escritos como sendo os de uma criança a quem o Supremo manifestou Seu poder. Há tanto dentro deles, que nenhum tipo ou quantidade de argumentação ou raciocínio pode compreender ou alcançar; mas para os iluminados pelo Espírito, sua compreensão é fácil, e não passa de uma brincadeira de criança. – Boehme

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