" Eu vi um poço fundo e escuro; em sua borda havia um balde amarrado em uma corda. Eu vi o balde sendo baixado para dentro do poço e, quando ele foi novamente puxado para cima e para fora da escuridão, ele estava transbordante de água clara e pura. Eu ouvi as palavras: Bem dentro de cada alma existe a pureza do Espírito. Procure sem pressa até encontrá-la e, então traga-a à tona." Eileen Caddy
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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Você é psicologicamente dependente?


Para se ter energia física, você deve naturalmente tomar alimentos adequados, ter a justa proporção de repouso, etc. Mas, há também a energia psicológica, a qual se dissipa de várias maneiras. Para ter essa energia psicológica, a mente busca por estímulos. Frequentar a igreja, assistir partidas de futebol, entregar-se à literatura, ouvir música, assistir reuniões do mesmo gênero desta aqui — todas essas coisas lhe estimulam; e se o que você deseja é ser estimulado, isso significa que, psicologicamente, você é dependente. A busca de estímulo, em qualquer forma que seja, implica dependência de alguma coisa — de uma bebida, uma droga, um orador, ou de entrar numa igreja; e, certamente, a dependência de estímulo não apenas embota a mente, mas também ocasiona dissipação de energia. Assim, para conservarmos nossa energia, deve desaparecer toda espécie de dependência ou estímulo; e, para ocorrer o desaparecimento da dependência, precisamos nos tornar conscientes dela. Se, para ter estímulo, uma pessoa depende de sua mulher ou de seu marido, de um livro, de seu cargo no escritório, de ir aos cinemas — qualquer que seja o gênero de estímulo — deve, em primeiro lugar, estar consciente disso. O aceitar simplesmente os estímulos e com eles viver, dissipa a energia e deteriora a mente. Mas, se a pessoa se torna consciente dos estímulos e descobre o significado que tem em sua vida, dessa maneira poderá ficar livre deles. Pelo autopercebimento — que não é autocondenação, etc., porém, estar simplesmente consciente, sem escolha, de si próprio pode um homem conhecer todas as formas de influência, todas as formas de dependência, todas as formas de estímulo; e esse próprio movimento da ação de aprender lhe dá a energia necessária para se libertar de todas as dependências e de todos os estímulos. 

Krishnamurti — 26 de julho de 1964

terça-feira, 29 de maio de 2012

Lucros de Matar

Os psiquiatras gostariam realmente que você acreditasse que há uma epidemia de doenças mentais, e que as drogas psicotrópicas (alteradoras da mente) são o remédio. Durante décadas eles trabalharam para convencer o público de que as suas drogas eram indispensáveis para os problemas da vida cotidiana. E, no entanto, pergunte a qualquer psiquiatra — como fizemos — e ele confessará que não tem respostas para a cura mental. Contudo, os tratamentos que ele inflige nas pessoas — não sendo apoiados por qualquer ciência — estão gerando destruição na sociedade. As ações dos psiquiatras são tomadas em nome do lucro, elas não se inclinam a qualquer outro objetivo.

Site oficial: http://migre.me/7vMcA

domingo, 27 de maio de 2012

Tempo é dinheiro




- Fala JR!

- E aí Celsão! Belê?

- Na boa! Vim aqui para compartilhar com você um lance que rolou outro dia!
- Diga lá!

- Estava tomando um lanche na padaria com um comerciante aqui do bairro quando ele o viu passando do outro lado da calçada em direção a sua loja. Ele disse-me que tem curiosidade para saber como você vive, pois disse que sente que você e a sua mãe tem algo de diferente! Ele percebe que vocês dois nunca demonstram estar preocupados ou mal-humorados! Disse-me que gostaria muito de saber o que vocês fazem para viverem assim tão despreocupados. Ele quer saber o que você faz!
- Diz para ele que sou "Fiscal de Natureza".
- Como assim, fiscal da natureza?
- Diz para ele que eu conto os pássaros, ás folhas das árvores, as nuvens no céu, as estrelas... Sim, fiscal da natureza!
- Mas como você faz para se sustentar!
- Não esquento... A Grande Vida se encarrega disso... Até hoje não me faltou onde dormir e o que comer! Tudo se encaixa quando você se encaixa na busca desse Tudo!
- Poxa! Tenho certeza que ele também gostaria de poder ter um modo de vida desse gênero!
- Ele também pode! O que você acha que o impede? Só é preciso ter o sincero desejo de abraçar este modo de vida simplificada!... É só começar a olhar para a falsidade desse modo de viver socialmente aceito!... Aí tudo fica fácil! Depois que você vê a falsidade disso, é que nem fruta quando cai do pé! Cai por si mesma e não tem como voltar mais! Quando você vê isso com toda a propriedade do seu ser, algo no mais profundo de você mexe com toda sua zona de conforto, e, uma vez que isso acontece, não tem mais como dormir nesse tipo de cama!
- Mas será que isso é possível mesmo?
- Você não está vendo a falsidade disso tudo? Não está bem claro diante dos seus olhos? Não consegue se tocar de que tudo isso que promete por plenitude é falso?... Acorda! Ainda está em tempo! Não adianta ficar me olhando com essa cara! Tem que andar ligeiro antes que o sistema engula você! Aproveita que você é bem novo e ainda não está comprometido com nada! Dá tempo de você acordar!... Ainda há tempo! Não deixe eles te engolir! A vida é muito, mas muito mais do que essa insana correria para trabalhar e pagar suas contas! Você precisa acordar para isto antes que seja muito tarde! Você pode continuar internamente tirando sarro do fato de eu me intitular como um "Fiscal da Natureza"... Aliás, é bem isso que todo "normótico" costuma fazer: rotular aquilo que ele não conhece, mas que morre de vontade de conseguir fazer!... Diga-me uma coisa: quantas árvores você viu durante o percurso da sua casa para o seu trabalho?
- Para ser franco, não prestei atenção!
- E quantas nuvens você viu? Prestou atenção no formato de alguma delas?
- Não!
- Quantos pássaros você viu?
- Não vi, ou se vi, não prestei atenção!
- Está vendo? Você tem trinta anos e já está vivendo no automático! Acorda que o pavio da sua vela já está ficando curto! Onde é que você estava quando vinha para o trabalho?
- Acho que preso dentro das minhas preocupações!
- Você quer dizer, em seus pensamentos não é isso?
- Sim!
- O caso é mais sério do que eu pensei... Parece que você já está programado! Já foi infectado pelo vírus social!... Presta atenção, acorda, ainda há tempo!... Você não percebe? Desde que o mundo é mundo, sempre foi assim!... Ninguém resolveu nada! E todos estão morrendo do mesmo modo! Todos estão levando uma existência sem vida, mecânica, padronizada!... Todos estão assistindo a vida da arquibancada, não estão vivendo! Você precisa romper com isso o mais rápido possível, antes que apareçam as prestações da casa própria, as prestações do carro próprio, com os mais diversos tipos de carnes de seguros para pessoas inseguras! Você precisa despertar para a sua natureza... Para o que é real!
- Sabe, ele me disse que quando vê você passando por aqui, caminhando pela calçada lendo seus livros... Ou então, quando vai ao banco e vê você sentado em sua cadeira de praia em frente da sua loja, confessou que sente muita inveja e que fica imaginando como é que você consegue isso... Eu mesmo já pensei isso várias e várias vezes! Sempre que passo aqui, olho para você e vejo que você está sempre na boa!
- Sei que isso não é só com você! Vários me perguntam como faço para ganhar o meu dinheiro! Percebo que a preocupação das pessoas não é em saber se sou feliz, mas sim, se ganho dinheiro! O importante não é a vida, mas o dinheiro! O importante não é ter tempo para si, o importante é ter dinheiro... Eles dizem até que "tempo é dinheiro"... Ninguém está preocupado em saber como ser livre, como ter mais tempo... A preocupação é se é possível viver isso e ter dinheiro!... Grana, grana, grana e mais grana! E se eu lhe disser que nas várias vezes em que você passou por aqui eu estava sem uma moeda se quer em meu bolso?
- Não acredito! Impossível! Ninguém, sem dinheiro, ficaria sentado numa boa, lendo como você fica!
- Por que não?
- Por que isso não é normal!
- E o que pode haver de normal em ficar estressado por não estar com uma reserva prudente na conta de um banco qualquer?
- Sei lá!
- Tem dia que só faço para pagar minhas refeições, mas não estresso com isso! O importante é viver, estar vivo e consciente de que tudo é impermanente! Esse é o lance!
- Mas você não pensa em seu futuro?
- Veja, assim como fazia o Airton Senna, muitos e muitos, com certeza, vivem preocupados com o seu possível futuro... E eu te pergunto: o que o Airton ganhou com isso? Talvez, se tivesse sido mais fiscal da natureza do que piloto teria curtido a vida muito mais!... O grande lance é viver "Só Por hoje"... É muita prepotência se preocupar com o amanhã e deixar de viver o hoje de modo bem vivido!
- Não consigo entender seu modo de pensar!
- É normal! Você só poderá entender se um dia se permitir o movimento!... É um paradigma diferente!
- Por vezes, você é um grande ponto de interrogação para mim!
- Esse talvez seja o grande lance: ser um anônimo, ser um mistério! Eu não estou preocupado em ser compreendido, o que eu quero, é ter paz!
- Mas como você faz para se relacionar com a sua esposa? Ela não te cobra um padrão de vida?
- Você percebeu a insanidade que você me perguntou agora?...
- Não, o que?
- ... "padrão de vida"... Por que você se permite viver num "padrão de vida" estabelecido por terceiros? Por que você se permite influenciar pelas cobranças de terceiros? Por que você se preocupa em satisfazer as expectativas descabidas de terceiros? Em se enquadrar num padrão de comportamento especifico?... Um fiscal da natureza não pode se permitir tal insanidade!
- Você não me respondeu: e a sua esposa?
- Creio que ela vivencia o mesmo que eu! Por isso me apóia!... Já experimentou na pele a falsidade do alcance dos padrões de vida estabelecidos pelo social. Como viu o falso, pulou fora! Hoje, é mais uma fiscal da natureza... É um olho na natureza externa e outro na natureza interna! É uma pessoa de mente aberta e sempre querendo aprender sobre si mesma! Eu e ela vivemos mais ou menos o conteúdo de uma música escrita por Milton Nascimento e Fernando Brant, interpretada pelo cantor Beto Guedes: "... Eu não tenho compromisso, eu sou biscateiro, que leva a vida como um rio desce para o mar, fluindo naturalmente como deve ser, não tenho hora de partir, nem hora de chegar...". Creio que é bem isso! Vamos vivendo como a vida se apresenta! Assim fica muito mais fácil! Cortar a vida em pedacinhos mastigáveis torna tudo muito mais fácil e leve!
- Isso não parece tão simples assim! Percebo que tem várias pessoas que dizem buscar por isso, mas, que na realidade, estão muito longe disso... Fica tudo somente no nível mental! Basta a primeira dor de barriga para voltarem para as suas zonas de conforto! Tem várias pessoas que se dizem comprometidas com isso, mas, que se você for ver bem as atitudes delas, verá que tudo não passa de mera fachada, de mero status... Hoje virou moda dizer que se está em busca de espiritualidade! Até se formou um imenso mercado dentro desse segmento!
- Sem dúvida! O homem mercantiliza tudo e a bola da vez, me parece ser a dita "espiritualidade"!
- Isso me parece ser um fato!
- E isso ocorrer desde os tempos do mito Jesus... Ele mesmo pegou doze bichos-grilo daquela época e pelo que me parece, somente três deles estavam realmente no propósito! O resto devia ser vagabundo mesmo, se esquivando atrás do álibi da religiosidade! Desde aquela época até hoje, o mundo está cheio de padres, monges e pastores que se esconderam do mundo de Deus com a desculpa de estarem em busca do Deus do mundo! Ou melhor, estavam mesmo atrás do Deus do mundo: o dinheiro fácil, sem o mínimo esforço!...
- Você acha mesmo?
- Isso acontece aqui mesmo na loja... Várias foram as pessoas que passaram por aqui se dizendo buscadoras da Verdade... Mas foi só apertar um pouquinho ou dar alguma coisa com mais conteúdo para elas lerem ou pensarem, que acabaram "depressinha" se afastando!... Não voltaram nunca mais! Falemos sobre espiritualidade, mas não toquemos na adquirida social respeitabilidade! Podemos falar do confronto, desde que não toquemos nas zonas de conforto! Se você toca nisso, eles saem correndo!
- Sério?
- Você não precisa acreditar em mim, pode muito bem fazer por você mesmo o teste! Experimente perguntar para as pessoas sobre os assuntos que atravessam a "sala de estar", aqueles assuntos que vão para as áreas mais profundas da intimidade, que ficam na cozinha ou nos quartos de dormir!... Sai todo mundo correndo!... Experimente perguntar para elas se aquilo que elas chamam de amor é realmente amor? Pergunte para elas se já encontraram sua real vocação ou se já encontraram aquilo que dá um verdadeiro sentido para a existência humana? Pergunte para elas se elas já conseguiram sentir prazer de ficar consigo mesmas por um período significativo de solidão?... Verá que fogem de você do mesmo modo que o diabo foge da cruz! E prepare-se para ser rotulado como um chato, um pessimista, um maníco-depressivo ou coisa parecida! E se você tiver a coragem de assumir a sua perene insatisfação, aí meu amigo, prepare-se, pois rótulos não vão faltar!
- Sinceramente não sei se estou preparado para isso! Só de olhar assim por alto, já assusta!
- Se você que já está vivendo no "saguão" desse movimento se assusta, que se dirá daqueles que ainda nem encontraram o endereço deste edifício da "excelência do ser humano"?... Não precisa me responder agora! Vá pensando pelo caminho enquanto dá as suas pedaladas matinais!... Tem mais: é preciso muito cuidado para com quem fazer estes tipos de questionamentos... Isso pode dar um "tilt" geral no individuo!
- Faço idéia! Se para nós já é complicado, imagino para os iniciantes! Isso é muito delicado, pode mesmo desestruturar o cidadão! É preciso prudência!
- Lógico, de certo modo, como dizia Saint Exupéry, "somos responsáveis por aquilo que cativamos"!... E por falar em responsabilidade e ser cativo, tenho que encerrar nossa agradável e nutritiva conversa por aqui, pois tenho que limpar meu cativeiro comercial, além de ver as outras responsabilidades que me cabem! Isto é um verdadeiro regime semi-aberto! Sair da cela pela manhã para ir ao trabalho assistido pelo cartão de ponto e voltar à noitinha para a mesma cela, juntamente com outros cativos!... Dê uma olhada nos vagões do Metrô, no horário da volta do trabalho... Nem transporte de presos é tão apertado!
- Pode crer! Vou nessa! Passo por aqui durante a semana para continuarmos este papo! Vê se se cuida!
- Valeu garoto! Vai na boa fiscalizando a natureza! Se descobrir a natureza exata do conflito humano, venha e compartilhe comigo! E a propósito: da próxima vez que aqui vier, traga seu amigo com você!
- Deixa comigo!... Só espero que ele tenha tempo!

sábado, 26 de maio de 2012

A inconsciente inversão de valores


A inversão de valores a que muitos de nós fomos e a que somos excessivamente expostos é gritante e perniciosamente enclausurante. Somos respeitados pela grandeza de nossas cambiáveis e desgastantes propriedades e não pela propriedade original de nossas idéias, consciência e visão de mundo. Somos respeitados pela artificial beleza dos móveis de nossa sala de estar e não pela natural beleza que move nosso bem-estar. Somos respeitados se aos outros recebemos com uma mesa farta, mesmo que nossa mente e coração permaneçam vazios e famintos, os quais tentamos saciar, como a grande maioria, de forma totalmente inconsciente, através da busca exterior, no prazer, no prestígio, na ânsia de poder que possibilita o consumo materialista e o alienante entretenimento. Damos a indevida atenção à decoração, enquanto negligenciamos a qualidade de vida e coração.

Nesse aprendido modo inconsciente de existir, continuamos, como adultos crianças, a brincar de viver, construindo nossas casinhas, colecionando nossos carrinhos de ferro e plástico, colecionando bens tecnológicos conseguidos no jogo do mercado do Banco financeiro imobiliário e, raramente, quando nos sombra tempo, exaustos, ligeiramente brincamos de ser mamãe e papai, médico e enfermeira, amantes destituídos de real amor.

Como adultos, adulterados e adulterantes mercadores, através do nosso consentimento servil, perpetuamos esses valores irreais que nos distanciam do Real, falsos valores esses que nos vem de berço, incrementados por um sistema de educação que nos instiga a ser funcionários servis de uma competitiva e desumana máquina alienante, à qual damos o nome de sociedade. Pela ação do medo, somos sócios anônimos dessa fábrica do não-Ser.

Quando crianças, não somos instigados ao questionamento que potencializa as sementes da integridade humana. Ao contrário, pela ação do medo comparativo, somos instigados à imitação rentável e não à descoberta de nossa real vocação, imitação esta que, ao seu tempo, inevitavelmente nos joga no beco escuro e vazio de um estado de existir destituído de real sentido e capacidade de sentir, estado este que tentamos narcotizar através das mais variadas formas de compulsão, as quais tentamos com muito esforço mante-las desconhecidas daqueles que nos mantemos psicologicamente dependentes devido nossa ânsia por aceitação condicionada.

A grande inversão de valores é esta: incentivados por terceiros desconhecidos, em favor da busca de objetivos auto-centrados motivados pela necessidade de segurança psicológica, deixamos de celebrar a alegria de viver; abraçamos a momentânea superficialidade eufórica do ter, descartando assim, a natural e eterna alegria de Ser.


Nelson Jonas


A Arte de Viver



Foto : Daniela Souza Indalencio

Por inúmeras razões as pessoas buscam em suas vidas orientações e treinamento. Umas estão atravessando doenças, outras mudando de profissão ou iniciando um novo projeto e desejam ser eficientes quanto lhes é possível. Algumas buscam encontrar um propósito para suas vidas. Todas almejam uma relação mais significativa com suas verdadeiras identidades, com as pessoas a quem amam e aspiram por uma profunda conexão com o Divino.

Em determinado ponto, compreendemos que podemos estar fazendo a vida mais difícil do que realmente ela deve ser e observamos crescentes frustrações, ressentimentos ou desapontamentos. Em nossas vidas diárias talvez deixamos de sentir alegria ou sentimos que não há tempo, dinheiro, amor, ou criatividade suficientes para mudar a nossa situação. Parece que perdemos o ardor e o entusiasmo que fariam com que nossos sonhos se tornassem realidade.

Ao buscar orientação, passamos a olhar para a nossa vida como a Jornada do Herói. O Herói é aquela parte de nós que permanece constante e corajosa, independentemente do que aconteça ao nosso redor. É o nosso Eu autêntico — a essência que realmente somos, a despeito dos traços de nossa personalidade ou do drama que algumas vezes ronda nossas vidas. Termo usado pelo filósofo Joseph Campbell, o herói é o arquétipo daquilo que nos incentiva a prosseguir em nossa jornada.

Você pode redescobrir o Herói dentro de si e experienciar maior completude, alegria e satisfação em sua vida ao seguir alguns passos. Comece, primeiramente, por se perguntar: Estaria tudo bem se a minha vida fosse mais fácil? Fazendo essa pergunta a si mesmo você pode sentir vontade de sorrir e, ao fazê-lo estará novamente se conectando com o Divino em seu interior. Fazer determinada pergunta nos permite iniciar um caminho em direção ao íntimo.

Pergunte-se, a seguir: Possuo o desejo de ser autêntico? Encontre as qualidades que tem maior significado para você e afirme a importância delas em sua vida. Pode ser um exemplo como: Desejo ser corajoso e amoroso, criativo e bondoso quando interagir com as pessoas hoje?

Terceiro, comece a observar ao invés de analisar a sua vida. Quando analisamos, mantemo-nos envolvidos na mesma conversação que, primeiramente, fez com que parássemos ao contrário de ir em frente. Contudo, ao observar, damos a nós mesmos um espaço para discernir o que está acontecendo à nossa frente e passamos a agir com sabedoria.

Quarto, manter-se desejoso para dizer "sim" àquilo que é, mesmo para aquelas situações que lhe estão trazendo desconforto.  Quando você diz "sim", está aceitando os fatos da situação, mas não seu poder sobre você. Aceitação nos permite estar abertos para o campo das possibilidades e ver que existem muitas escolhas à nossa frente. Dag Hammarskjold que presidiu as Nações Unidas, falou certa vez, "Para tudo aquilo que passou digo, 'Obrigado'. Para tudo que está à minha frente, digo 'sim'! O sim transforma a energia em nosso corpo e faz com que nosso corajoso coração torne-se acessível para expressar algo criativo e diferente".  

Através da boa vontade, auto-reflexão, observação e aceitação, somos capazes de agir a partir da autenticidade e de viver vidas plenificadas com significado, coragem e possibilidades.

Carla MacClellan - Spiritual Coatching

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Ter ou ser?




Sem uma profunda entrega ao reino da ilusão do ter, torna-se impossível a manifestação do sofrimento necessário para a instalação do estado de desilusão iniciática, através da qual se abrem as portas do Reino da Consciência que somos. Sem a vivência do sono com sonhos materialistas, não há como se conhecer o despertar para a prática da meditação que aponta para o Real.
  
NJRO 

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Constatações sobre anjos e demônios



Alguém disse certo dia: 

"Amigos são anjos que nos deixam em pé, quando nossas asas têm problemas em se lembrar como voar"...

Penso que, amigos também são como demônios que nos atiram ao magma da verdade, quando imaginando ser como bondosos anjos, de olhos fechados, insistimos em voar junto às perigosas nuvens do auto-engano, onde inevitavelmente, dolorosos problemas sempre se apresentam...

Nelson Jonas


quarta-feira, 16 de maio de 2012

Constatações sobre o uso da palavra


Você já soube de uma rosa que tenha se preocupado se o seu aroma seria ou não do agrado daqueles que com ela entrassem em contato? Soube de uma rosa tentar adaptar sua fragrância conforme o gosto de alguém? Um pássaro modificar seu canto para alegrar quem insiste em lhe forçar à conformação ao cativeiro? Em vista disso, por que deveria eu fazer o mesmo com relação ao que escrevo e falo? Pois então, feito a ação de um bisturi, que as palavas possam ser cortantes e profundas e, ao mesmo tempo, possibilitarem a tão necessária abertura para um saneador processo de cura.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Sobre liberdade



A liberdade não é uma idéia; uma filosofia que se escreve acerca da liberdade não é liberdade. Ou se é livre ou não se é. Está-se prisioneiro, por muito bem decorada que seja a prisão; é só quando o prisioneiro já não está nela que é livre. A liberdade não existe quando a mente está aprisionada no pensamento. O pensamento nunca é capaz de ser livre. O pensamento é a resposta da memória, do conhecimento e da experiência; é sempre produto do passado e não pode criar liberdade, porque a liberdade é algo que está no presente ativo e vivo, na vida quotidiana. Ser livre não é estar livre de alguma coisa - libertar-sede alguma coisa é apenas uma reação.

Autor: Krishnamurti - O Mundo Somos Nós

segunda-feira, 14 de maio de 2012

O sentimento e a palavra






Extrato do 1º diálogo realizado em Brockwood Park, com Dr. Bohm, Sr. Narayan, Dr. Rahula e Dra. Schloegel em 22 de junho de 1978.


Nem crença nem filosofia

 
 
Eu ouvi falar de uma criancinha – e eu gostaria que você fosse como essa criancinha. Ela era mesmo muito esperta
"Um garotinho se perdeu durante um piquenique de uma escola dominical. Sua mãe começou a procurá-lo desesperadamente e logo ouviu gritos de uma vozinha de criança, chamando: 'Estelle, Estelle!'
Ela rapidamente localizou o menino e correu para segurá-lo nos braços.
'Por que você ficou me chamando pelo nome, Estelle, em vez de mamãe?', ela lhe perguntou, pois ele nunca a tinha chamado pelo primeiro nome antes.
'Bem', respondeu o garoto, 'não ia adiantar gritar mãe, tem um monte delas aqui'."

Se você chama: "Mãe!"... há tantas mães, o local está cheio delas!
Você tem que chamar de uma maneira pessoal, tem que chamar pelo primeiro nome.

Se Deus também não for chamado de um jeito pessoal, pelo primeiro nome, ele nunca se tornará uma realidade em sua vida. Você pode continuar chamando-o de pai, mas do pai de quem você está falando?

Quando Jesus o chamava de pai, era um tratamento pessoal; quando você usa essa palavra, ela é totalmente impessoal. Quando Jesus o chamava de pai, era significativo; quando você fala sobre o pai, isso não tem significado algum – você não faz contato com a existência, nenhum contato real com ela.

Só uma experiência de vida – nem crença nem filosofia –, só uma experiência de vida o fará capaz de se dirigir de um modo pessoal à existência.

Só então você pode encontrá-la.

E, quando a existência não for encontrada, você estará simplesmente se enganando com palavras... com palavras que são vazias, ocas, com palavras que não têm conteúdo.

Osho, em "O Homem Que Amava As Gaivotas"

Imagem por Brisan

Publicado no blog palavras de Osho

sábado, 5 de maio de 2012

Naufraga — e Vive!



Lembro-me ainda do horror que eu tinha do naufrágio do eu...



Desse pequeno pseudo-eu periférico, físico-mental, que eu considerava como meu verdadeiro Eu, porque ignorava ainda o outro EU, central, divino, eterno, o reino de Deus dentro de mim...



Que seria de mim se esse pequeno eu naufragasse?



Que valor teria ainda a minha vida?



Uma vida sem vida, sem encantos — vida descolorida, vida murcha, vida morta...



Por isto, cerquei de uma vasta floresta de "meus" o meu querido "eu", para que o protegessem e defendessem eficazmente de qualquer perigo de ataque e destruição.



Fortifiquei o baluarte central do eu com mil fortins e trincheiras de "meus", de diversos tamanhos e feitios, bens e propriedades materiais de toda espécie...



E, para maior segurança, mandei registrar no cartório os documentos que me declaravam dono e possuidor único desses bens periféricos que cercavam o bem central; e sobre estampilhas esguias e viscolores tracei a data e o meu nome por extenso, com firma reconhecida pela autoridade pública...



Depois disto, voltei para casa, perfeitamente tranquilo, ciente de que já não havia poder algum sobre a terra que me pudesse espoliar desses preciosos "meus", defensores do meu queridíssimo eu...



Senti-me seguro e tranquilo como os rochedos do Himalaia...



Coloquei a mão pesadamente sobre esse símbolo dos bens materiais em derredor e proclamei ao mundo, com voz grave e retumbante: Saibam todos que isto aqui é meu, só meu, e de mais ninguém!...



E fui repousar, tranquilo e sereno, no interior do baluarte do eu rigidamente fortificado com esse numerosos fortins de "meus" de diversos tamanhos e feitios...



Isto foi ontem, anteontem, anos atrás...



E eu não tinha a menor idéia da comédia ridícula que desempenhava com essas "previdências" humanas, porque os meus companheiros de comédia faziam o mesmo, e a insensatez de muitos ou de todos sempre parece transformar em "sensatez" as nossas maiores "insensatezas"...



Um dia, porém, acordei do longo letargo — e me surpreendi prisioneiro...



Prisioneiro dentro de minha própria fortaleza...



Verifiquei que não era nenhum possuidor, ma sim um possuído...



Possuído e possesso de muitos bens...



E esses bens eram meu grande mal...



Vi que esses "meus" em derredor escravizavam o eu, que os carcereiros de fora davam ordens ao encarcerado de dentro...



A chave da prisão estava do lado de fora, nas mãos deles...



Horrorizado, bradei por socorro...



Mas não havia redentor que me redimisse da irredenção do eu...



Também, como poderia o eu redimir-me, redimir-se, se ele mesmo era o escravo?...



escravo não redime escravo — não há ego-redenção...



Não pode o preso descerrar de dentro a prisão em que vive e agoniza — só poderia abrir a porta do cárcere alguém que viesse de fora, alguém que fosse livre...



Só Deus sabe quanto sofri nessa longa noite de agonias anônimas, de torturas íntimas, que nem sequer atingiram os ouvidos dos meus melhores amigos e confidentes...



Há coisas que não podemos dizer a ninguém, porque ninguém as compreenderiam — e muitíssimos até descompreenderiam essas coisas íntimas...



Assim, tive eu de carregar a minha cruz sem nenhum Cirineu, rumo ao topo do Gólgota...



Quem me libertaria desses "meus", tiranos, a escravizar o eu?



Depois de muito sofrer e muito lutar e muito clamar e muito chorar e muito orar — entreouvi uma voz longínqua, como que vinda dos últimos confins do Além...



E essa voz longínqua segredava-me, com silenciosos trovões e trovejante silêncio: Naufraga — e vive!



Estupefato, escutei essa voz do longínquo Além, e percebi que vinha do propínquo Aquém — do Além de dentro de mim mesmo, das ignotas profundezas de minha alma divina, da luz invisível do meu Cristo interno...



Fitei os olhos nessa luminosa escuridão do Além de dentro...



E as trevas foram-se adelgaçando aos poucos, enquanto eu orava: Deus do universo de dentro e de fora! Faze-me conhecer-Te, faze-me conhecer-me!



Foi amanhecendo promissora alvorada...



Extasiado, vi-me face a face com o Cristo eterno...



O Cristo do universo do Aquém — o Cristo do universo do Além...



O eterno Logos que, no princípio estava com Deus, que era Deus, que é a Vida, que é a Luz que ilumina a todo homem que vem a este mundo...



Vi — não como se vê com os olhos...



Compreendi — não como se compreende com o intelecto...



Vi, compreendi, como se vê e compreende com a alma, com o Emmanuel, com o Cristo interno, que é o Cristo eterno que sempre de novo se faz carne e habita em nós...



E, nesse momento eterno, cheguei a saber mais da realidade do que havia procurado saber em meio século de esforços individuais...



Tateando como um cego, fui voltando aos poucos às baixadas terrestres, sujeitas a tempo e espaço...



Sabia que, embora cidadão do Infinito, tinha de viver ainda, como imigrante temporário, neste plano finito — porque tinha uma grande missão a cumprir...



Era embaixador do Cristo, arauto do reino de Deus entre meus semelhantes...



Olhei em derredor — e vi que todos os fortins dos "meus" de antanho haviam desabado em ruínas — não ficara pedra sobre pedra...



A derrocada do baluarte do pseudo-eu acarretara a rendição incondicional de todas as fortificações circunvizinhas, daquilo que eu chamava o "meu".



Compreendi a lógica do fato — também, por que ainda manter trincheiras externas se a fortaleza interna já não existia?



Naufragara o falso eu — e lá se foram os falsos "meus"...



O estreito arroio do "eu" desaguara no vasto oceano do "NÓS" — e todas as barulhentas ondas dos efêmeros "meus" afogaram-se no seio silencioso do eterno "NOSSO"...



A expansão daquilo que eu SOU produz necessariamente a universalização daquilo que eu TENHO...



Nada mais tenho como meu desde que deixei de ser este pequeno eu...



A diluição do pequeno eu humano no grande TU divino gera a espontânea distribuição do meu individual ao nosso universal...



Depois desse naufrágio mortífero, que me faz entrar na plenitude da vida, sinto-me tão indizivelmente livre e feliz que tenho irresistível vontade de abraçar o mundo inteiro, e de dar a cada ser um pouco da minha felicidade — pouco ou muito, quanto ele puder abranger, porque sei que esse tesouro divino é inexaurível...



Olhei em derredor, na exultante consciência da gloriosa liberdade dos filhos de Deus — e verifiquei com surpresa que todos os "meus", esses "ex-meus", que eu abandonara com o naufrágio do pseudo-eu, esse "ex-eu", corriam atrás de mim e queriam ser meus...



Não! — bradei — não vos quero mais, tiranos e carcereiros de outrora! Retirai-vos de mim!



Eles, porém, esses "meus" de ontem, não se retiravam, mas replicaram calmamente: Já não somos tiranos e carcereiros teus! Somos teus amigos e aliados! Quem se libertou do falso eu pode sem perigo possuir o que cerca esse eu! Já não queremos possuir-te, glorioso filho de Deus, queremos ser possuídos por ti! Leva-nos contigo a Deus, teu Deus e nosso Deus, tu, que és nosso irmão mais velho e vais em linha reta a Deus, leva pela mão a nós, teus irmãos menores!...



Assim diziam e suplicavam os grandes e pequenos "meus" de ontem, toda essa numerosa família de bens terrenos que eu abandonara...



E eu os acolhi como servos e amigos, e eles me serviram e servem, dócil e jubilosamente como bons aliados na jornada comum rumo a Deus...



E, certo dia, defrontamos com um homem estranho, que disse: "Procurai primeiro o reino de Deus e sua justiça — e todas as outras coisas vos serão dadas de acréscimo"...



E segui avante, após o grande naufrágio voluntário — na plenitude da vida...



Huberto Rohden

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Revolta: 2012




"Nem todas as forças do mundo são tão poderosas quanto uma ideia cujo tempo já chegou."
- Victor Hugo

2011: Mais de 2 bilhões de dólares gastos em despesas militares.

2011: Mais de 6.9 milhões de crianças morrem de doenças relacionadas com a fome.

A qualidade de vida global está em queda contínua pois o preço da comida e dos recursos estão a aumentar continuamente. A corrupção e a injustiça infestam o mundo AGORA mais do que nunca.

Vós estais apenas a fazer o papel de consumidores neste sistema. Como gado para as corporações e bancos mundiais. É essa a vida que você imaginou? Uma vida de servidão a um sistema que prospera em obediência e consumo auto-promovido?

Senhoras e Senhores, realmente não há muita razão para rodeios, eu imagino.

Nesse momento você já deve ter notado a manipulação e preconceito dentro da mídia. Você viu como o seu governo te vendeu rio abaixo. Empresas têm enterrado o seu dinheiro nos seus políticos e agora influenciam as decisões do seu governo. Os bancos continuam a crescer mais cruéis e antiéticos na prática. Tudo em nome do lucro. Seu futuro, o futuro de seus filhos... isso não significa nada para eles. O único resultado desejado é o lucro máximo, obtido com a mínima despesa possível. E queira você admitir ou não, você já sabia disso. É isso aonde você queria chegar? Uma etiqueta de preço na vida? Um mundo tomado pela ganância, intoxicado pelo ganho monetário e conquista material? Por que nós permitimos isso?

Senhoras e Senhores, essas são perguntas que vocês deveriam estar se perguntando. O mundo a nossa volta tem sido manipulado, coagido em uma direção onde a vida humana é compensada pelo lucro. Corporações e banqueiros agora influenciam as políticas, regulamentos e até mesmo as decisões tomadas pelos nossos próprios governos, que nos venderam rio abaixo. Eles tomaram os nossos sonhos. Nossos futuros. Eles tomaram de você. De todos nós. E na sua própria arrogância, de forma condescendente,eles esperam que você dê a volta e aceite. Eles transformam em leis restrições contra os seus direitos e liberdades individuais. Querem que você cale a boca! Fique em silencio! Manter-te sozinho e todos nós divididos.

Marketing te faz perseguir uma imagem, dizendo o que você precisa fazer, o que pensar e dizer... como se sente, como se vestir. Como ser você. Quem é você? Você realmente sabe? Você pode honestamente dizer-me que você está feliz com a vida que é definida para você? Abra os olhos! Está tudo lá fora, na sua frente. Pare de confiar nesses políticos retorcidos. Eles não se importam com você! Eles não se importam. A vontade do povo não é um investimento rentável.

Você passa o tempo todo perseguindo o sonho de vida que eles criaram para você, acenando-lhe na frente de seu rosto como uma cenoura em uma vara. Pare com isso! Pare de ser guiado pela vida! Precisamos parar de deixar que as decisões de uns poucos controlem as nossas vidas. Precisamos tomar o nosso futuro, o futuro dos nossos filhos de volta em nossas mãos.

Quando nos tornamos tão descuidados? Tão idiotas, apáticos e submissos? Quando perdemos a nossa ligação com os outros, com a comunidade e família?

Pare de se concentrar nas nossas diferenças e comece a reconhecer e tirar partido dos nossos pontos comuns. Comece a compartilhar, conectar, ensinar uns aos outros e aprender uns com os outros também. Construir a nossa relação como seres humanos. Encontre a sua força na unidade. Encontre a sua voz e então deixe ser ouvida. Porque, meus amigos o que você tem a dizer sim importa. Nós apenas precisamos deixar de estar de joelhos, ficar em nossos próprios pés e lembrá-los o quanto nós importamos!

Torne-se a mudança que você quer ver. Construa o futuro juntos! Um futuro decente. Um futuro onde a vida é valorizada, ao invés de adorar o dinheiro. Onde a justiça, equidade e liberdade é a doutrina. Um mundo investido em educação e criatividade, em vez de guerras e conquistas.

Livre-se do seu cinismo, do seu ego, do seu medo. Em vez disso abram seus corações, suas mentes e seus olhos. Amplie seus horizontes. Respeite os outros por suas próprias opiniões, da mesma forma que você pode esperar o mesmo em troca. É hora de mudar nossos caminhos. Para evoluir e se libertar deste ciclo vicioso.

É hora de nos educarmos sobre as questões que nos afetam e trabalharmos juntos para criar soluções progressistas e eficazes.

Bem-vindo ao futuro. Bem-vindo à "Freedom Informant Network"

A Freedom Informant Network:

"Um Canal de Mídia social - Onde pessoas de mesma opinião, vindas de toda parte do mundo, podem se unir e compartilhar notícias e informações. Ensinar, aprender entre si, dentro e fora da rede."

"Uma fonte centralizada para mídia alternativa e independente a fim de conectar a audiência global em busca da verdade sobre o mundo onde vivemos e o sistema que o regula."

"Uma comunidade de porte global, conduzida por fatos e focada em elaborar soluções efetivas para os problemas enfrentados por nosso mundo atualmente. Para neutralizar a corrupção a injustiça e a opressão."

Imagine: Um público bem informado. Com as ferramentas necessarias para ter suas vozes escutadas por todo o planeta. As ferramentas para, em rede, organizar níveis local, regional e global. E um esforço mundial executado em união para combater as forças que se opõem à verdadeira liberdade.

Imagine:Um protesto mundial ocorrendo simultaneamente. E à medida que as multidões crescem por todos os países, boicotes em massa acontecem combinados aos protestos.

Imagine então o engajamento civil global de não-conformidade durante todo o tempo que continuamos nossos protestos e boicotes. Torne-se um membro ativo da comunidade. Compartilhe a rede com os outros à medida em que expandimos nossa comunidade juntos. Porque juntos, nos podemos...

Fim da corrupção.

Fim da opressão.

Fim da injustiça.

Fim do medo.

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Queridos em primeiro lugar eu me considero um intelectual outsider , coisa aqui rara no Brasil , não pertenço a nenhum partido, não pertenço a nenhum grupo inclusive a nenhum grupo de intelectuais não respondo a nenhum credo , não participo de qualquer militância . ( Milton Santos . )

Meus escritos são para aqueles que desejam receber a verdade, num estado de mente simples e infantil, pois eles possuirão o reino de Deus. Escrevi unicamente para aqueles que buscam; para os astutos e expertos, nada tenho a dizer...
Agrada ao Supremo revelar seus segredos através do tolo, olhado pelo mundo como sendo um nada; percebe-se que seu conhecimento não procede destes tolos, mas Dele. Portanto, peço que considerem meus escritos como sendo os de uma criança a quem o Supremo manifestou Seu poder. Há tanto dentro deles, que nenhum tipo ou quantidade de argumentação ou raciocínio pode compreender ou alcançar; mas para os iluminados pelo Espírito, sua compreensão é fácil, e não passa de uma brincadeira de criança. – Boehme

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