Se você ama um homem, a meditação será o melhor presente que você pode dar a ele. Se ama uma mulher, não adianta dar maquiagem para ela; a meditação é uma dádiva muito mais preciosa, e tornará a sua vida uma grande alegria.
Nós somos potencialmente capazes de sentir uma grande alegria, só não sabemos como.
Sozinhos, ficamos tristes. Juntos, nossa vida é um inferno.
Até um homem como Jean-Paul Sartre, um homem de inteligência brilhante, tem de admitir que o inferno são os outros, que viver sozinho é a melhor coisa, não conseguimos nos entender.
Ele se tornou tão pessimista que disse ser impossível se entender com os outros, que o inferno são os outros. No nível mais comum, ele está certo.
Com a meditação, o outro se torna o seu céu. Mas Jean-Paul Sartre não tinha ideia do que era a meditação.
Essa é a desgraça do homem ocidental. O homem ocidental está perdendo as flores da vida porque não sabe nada sobre meditação, e o homem oriental também está perdendo porque não sabe nada sobre o amor.
E para mim, assim como o homem e a mulher são as duas metades de um todo, o mesmo acontece com o amor e a meditação. A meditação é o homem; o amor é a mulher. No encontro da meditação e do amor está o encontro do homem e da mulher.
E nesse encontro criamos o ser humano transcendental, que não é homem nem mulher. E a menos que criemos o homem transcendental na Terra, não há muita esperança.
Osho, em "A Essência do Amor: Como Amar Com Consciência e se Relacionar Sem Medo"
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